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Ferdinando Galiani, um humanista e tanto

Pedro de Alcântara Figueira

Ferdinando Galiani, um humanista e tanto

Parece-me que o modo mais direto de saber a razão pela qual Galiani escreveu o Da Moeda, em 1750, estaria em perguntar qual a importância que a moeda, ou o dinheiro, adquiriu naquele momento em que tanto se discutiu sobre a sua natureza. Galiani não foi levado a fazê-lo por razões profissionais. Ele não era economista, categoria que não existia então. Não tinha qualquer iniciação acadêmica a respeito do assunto, pois esta também não existia na época. Mesmo os fisiocratas, que foram chamados de économistes, nada tinham a ver com a profissão de economistas. Quesnay, por exemplo, era médico. Adam Smith foi professor universitário, mas o que ele ensinava era o que em todas as épocas ficou consagrado com o nome de filosofia. Só se cogitou em introduzir a Economia Política no ensino regular a partir do século XIX. Entre nós, se pensou em criar uma cátedra da nova ciência e o seu titular seria Cairu. Não se tratava, no entanto, ainda, de curso escolar regular. Quando foram criados os cursos de economia propriamente ditos, a Economia Política não recebeu neles um destaque significativo. A Economia Política era, e é, estudada na disciplina história do pensamento ou das ideias econômicas.

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